domingo, 13 de novembro de 2011

Pais permissivos e ausentes da vida escolar de seus filhos


O que vivemos na atualidade são pais que necessitam trabalhar para manter o sustento do lar,e com isso levam uma jornada de trabalho que ocupa maior parte do seu dia,não sobrando tempo para educar e acompanhar o desenvolvimento de seus filhos,muito menos para a educação,deixando para a escola o dever de educar, o que é impossível pois a escolha somente complementa e educação de casa. 
 Nogueira (1998) explica que a 
participação dos pais na vida escolar dos seus filhos, pode influenciar, de modo 
efetivo, o desenvolvimento escolar dos filhos. 

Pode-se dizer que a escola é um prolongamento do lar, onde o aluno se 
socializa com os outros e partilha o seu dia-a-dia. Assim, a colaboração e 
interação dos pais com os professores ajuda a resolver muitos dos problemas 
escolares, dos seus educandos, que vão surgindo ao longo do seu percurso 
escolar.



"Hoje, a punição é cada vez mais rara, tanto na escola como em casa."
Os pais têm larga parcela de culpa no que diz respeito à indisciplina dentro da classe. É uma situação cada vez mais comum: eles trabalham muito e têm menos tempo para dedicar à educação das crianças. Sentindo-se culpados pela omissão, evitam dizer não aos filhos e esperam que a escola assuma a função que deveria ser deles: a de passar para a criança os valores éticos e de comportamento básicos, diz a pedagoga carioca Tania Zagury, autora do livro Escola sem Conflito: Parceria com os Pais.(Veja, Edição 1904 . 11 de maio de 2005)

Uma das queixas mais constantes dos professores que estão afastados é a violência dentro das salas de aula,a brutalidade com que seus alunos os tratam,alguns chegam até a agredir seus professores física e moralmente ou apenas ameaçam.

Tudo isso dá-se graças a permissividade dos pais que além de não saberem falar não, não conseguem identificar comportamentos de agressividade em seus filhos.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Porque os professores são vítimas do stress?


Diversos fatores são desencadeadores de stress,como excesso de burocracia (fichas avaliativas mensais, bimestrais e formulários para comunicações com coordenadores, para conselhos de classe, etc.), excesso de trabalho profissional em casa (preparação e correção de tarefas diferenciadas avaliativas, trabalhos escolares, provas, testes, planejamentos, projetos, etc.), indisciplina em sala de aula (conversas paralelas, uso de aparelhos eletrônicos, uso do telefone celular para enviar torpedo e jogos, gritos, etc.), salário baixo (e que não contempla o trabalho extra-classe, especialmente aquele realizado aos finais de semana e nos feriados),ausência do governo na questão de punir com rigor os alunos indisciplinados e que ameaçam seus professores, violências verbais,que partem tanto dos alunos quanto de seus pais , violências morais (comparações entre diferentes níveis de ensino e até entre os próprios professores feitas por coordenadores), exigências de resultados positivos nos boletins pelos pais de alunos e pressão da direção, perseguição de coordenadores e supervisores ,a indisciplina e apatia dos alunos e, principalmente, a falta de reconhecimento de sua atividade são algumas das causas de estresse, ansiedade e depressão que vêm acometendo os docentes brasileiros das escolas privadas e públicas.
Levando os docentes a desenvolver a síndrome de Burnout.A síndrome de burnout,ou síndrome do esgotamento profissional,é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger,um médico americano.O transtorno está registrado n grupo V da cid-10(classificação Estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde).Sua principal característica é o estado de tensão emocional  e estresse crônicos provocado por condições trabalho físicas,emocionais e psicológicas desgastantes.A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. 

Professores (as)  Doentes  -  Síndrome de Burnout.


Quais os sintomas da síndrome de Burnout

 O profissional fique mais agressivo, irritado, desinteressado, desmotivado, frustrado, depressivo, angustiado e que se avalia negativamente.
A pessoa que apresenta tal síndrome, além de manifestar as sensações acima descritas, perde consideravelmente seu nível de rendimento e de responsabilidade para com as pessoas e para com a organização que faz parte. Pode ocorrer em profissionais de diferentes áreas que possuem contato direto com pessoas. Também apresenta manifestações fisiológicas como cansaço, dores musculares, falta de apetite, insônia, frieza, dores de cabeça freqüente e dificuldades respiratórias. 
A Síndrome de Burnout pode ser prevenida quando os agentes estressores no trabalho são identificados, modificados ou adaptados à necessidade do profissional, quando se prioriza as tarefas mais importantes no decorrer do dia, quando se estabelece laços pessoais e/ou profissionais dando-os importância, quando os horários diários não são sobrecarregados de tarefas, quando o profissional preocupa-se com sua saúde e quando em momentos de descontração assuntos relacionados ao trabalho não são mencionados. 


          O professor que desenvolve fobia escolar sente um pavor profundo da
escola e da sala de aula, acompanhado de alterações físicas como
 palpitações e tremores. Os ambulatórios psiquiátricos dos hospitais
 brasileiros já registraram o aumento dos casos de professores com
 distúrbios de ansiedade, entre eles a fobia escolar. "O número de
 professoras que têm procurado atendimento por estar estressadas,
 deprimidas ou sofrendo de crise do pânico aumentou cerca de 20% nos
 últimos três anos", diz Joel Rennó Júnior, coordenador do Projeto de
 Atenção à Saúde Mental da Mulher do Hospital das Clínicas de São Paulo.
 Até meados dos anos 90, esse tipo de distúrbio psicológico era um quase
 monopólio daqueles professores que trabalham em escolas públicas. Hoje,
 afeta igual quantidade de educadores de colégios particulares. (Veja,Edição 1904 . 11 de maio de 2005)










quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O que é o stress




O estresse é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental de um indivíduo que procura se adaptar e se ajustar às pressões internas e/ou externas. Essas pressões, capazes de levar ao estresse, são chamadas de Fatores Estressantes ou Agentes Estressores. Assim sendo, Fator Estressor é um acontecimento, uma situação, uma pessoa ou um objeto capaz de proporcionar suficiente tensão emocional, portanto, capaz de induzir à reação de estresse.
Os fatores estressantes podem variar amplamente quanto à sua natureza, abrangendo desde componentes emocionais, como por exemplo a frustração, ansiedade, até componentes de origem ambiental, biológica e física, como é o caso do ruído excessivo, da poluição, variações extremas de temperatura, problemas de nutrição, sobrecarga de trabalho, etc.
Quando nosso cérebro, independentemente de nossa vontade, interpreta alguma situação como ameaçadora (Fator Estressante), nosso organismo passa a desenvolver uma série de alterações denominadas, em seu conjunto, de Síndrome Geral da Adaptação ao Estresse.

Lipp (2004) define estresse como: 
(...) uma reação psicofisiológica muito 
complexa, que tem, em sua gênese, a 
necessidade de o organismo lidar com algo 
que ameaça sua homeostase ou equilíbrio 
interno. Isto pode ocorrer quando a pessoa 
se confronta com uma situação que, ..., a 
irrite, amedronte, excite ou confunda, ou ... 
a faça imensamente feliz... Trata-se de uma 
tentativa de vencer um desafio, de 
sobreviver a uma ameaça ou de lidar com 
uma adaptação necessária no momento (...). 
(p. 17) 

Estudos de Meleiros, em Lipp (2002) constataram que ser professor é uma das profissões mais estressantes na atualidade.